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Conto I: O Oleiro e a Curandeira

Trama envolvendo um oleiro e uma curandeira, que se unem, algures na Alta Idade Média, onde ambos desenvolvem a arte da alquimia, então descrita como bruxaria.

Contexto:

Numa aldeia isolada, cercada por florestas e montanhas, a vida é governada por tradições ancestrais e crenças pagãs, onde os elementos da natureza se fazem notar. A aldeia depende de seus próprios ofícios para sobreviver.
Entre eles o oleiro que molda o barro em objetos essenciais para o cotidiano, e a curandeira, cuja conexão com a natureza permite que ela prepare poções e remédios para os doentes e aflitos.
O conhecimento que ambos possuem, contudo, vai além das simples artes do cotidiano. O oleiro e a curandeira são os últimos guardiões de um saber antigo e secreto: a Alquimia, uma prática que combina filosofia, ciência e magia com o propósito de alcançar o equilíbrio entre os elementos da terra e do espírito.

Personagens:

AndVinci, o Oleiro: Um homem de poucas palavras, com mãos curiosamente não calejadas e uma profunda conexão com o barro e a terra. Tem uma habilidade única de sentir a essência da matéria que molda, e, sem que os outros saibam, seus objetos de são impregnados de alquimia sutil. Ele acredita que o barro, quando trabalhado com paciência e sabedoria, guarda segredos da transmutação, e passa noites experimentando em sua oficina. Suas criações são famosas por sua beleza, é nas peças mais simples e modestas que ele insere seus segredos alquímicos.

VanMhor, a Curandeira: Conhecida por todos na aldeia como uma sábia mulher, domina o uso das ervas, raízes e flores para curar os males do corpo e da alma. No entanto, seu verdadeiro talento reside em sua prática secreta da alquimia vegetal. Capaz de criar poções que vão além da cura comum, tocando o espiritual. Sua casa, uma cabana no limite da floresta, é um local de refúgio para aqueles que buscam mais do que remédios: é um lugar de transformação.

Juntos, VanMhor e AndVinci compartilham um segredo profundo: a busca da Pedra Filosofal, a chave para a transformação perfeita da matéria e do espírito.

Narrativa:

Os dois se conhecem desde jovens e formaram uma parceria profunda. Enquanto AndVinci trabalha com a terra e o fogo, VanMhor trabalha com o ar e a água, trazendo equilíbrio à sua alquimia. Eles acreditam que, se conseguirem unir seus conhecimentos em uma grande obra, poderão descobrir o segredo da transmutação final, a criação da Pedra Filosofal. Contudo, sabem que essa jornada é perigosa e que forças além de seu controle estão interessadas nesse segredo.
Nos últimos anos, o rei do reino vizinho tornou-se obcecado pela ideia de encontrar a Pedra Filosofal, acreditando que isso garantiria poder ilimitado e imortalidade. Ele envia espiões à aldeia, ouvindo rumores sobre o oleiro e a curandeira, em busca de sinais de suas práticas alquímicas. Correndo riscos de serem acusados de artes pecaminosas, vivem de forma muito sigilosa.
Além disso, uma doença misteriosa começa a se espalhar pela região, desafiando as habilidades curativas de ambos e despertando a necessidade de acelerarem as suas pesquisas.
Percebem que a Pedra Filosofal não é apenas um artefato material, mas algo que exigirá uma profunda transformação interna.

Complementaridade e Alquimia:

Andvinci domina os elementos sólidos , a terra e o fogo. O barro que ele molda é o símbolo da matéria-prima bruta, que pode ser transformada em algo novo e duradouro. Ele acredita que a chave para a Pedra Filosofal reside na combinação perfeita de fogo (purificação) e terra (forma e substância).
VanMhor mestre dos elementos fluidos, a água e o ar. Trabalha  com essências invisíveis que fluem através das plantas e do ambiente. Sabe que a transformação verdadeira exige não apenas a manipulação da matéria, mas a harmonização dos espíritos que vivem nos elementos.
Juntos, eles compartilham uma visão alquímica onde os quatro elementos se unem em harmonia, representando o casamento perfeito da matéria e do espírito.

Conto Narrado

Reportagem TVI

As guildas regulavam a prática de ofícios, treinavam novos membros, e ajudavam a resolver disputas. O termo pode ser usado em contextos históricos para descrever essas associações ou, em uma forma mais geral, para qualquer grupo organizado que compartilha objetivos ou interesses comuns.